quinta-feira, 17 de maio de 2012

repassando um relato de uma ex paquita


Recebi esse e-mail e estou repasando aqui no blog


quarta-feira, 11 de janeiro de 2012 - extraido de "Meditações para um novo dia"

Relato da EX-PAQUITA PATRÍCIA do programa da XUXA

 

 

Eu era uma jovem 'sarada', criada em uma excelente família de classe média alta Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem e melhor,inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.


 

Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as 

novas Paquitas 


do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na 

Agência Elite em São Paulo.

 


 

Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de 'Floripa', Coração de 

Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés.

 


 

Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com

 

minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas

 

saradas, física e mentalmente.

 


 

Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a

 

mudar em outubro de 2004. Fui com uma turma de amigos para a

 

OKTOBERFEST em Blumenau.

Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em

Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no 'Bude', famoso

barzinho na Rua XV.

 


 

À noite fomos ao 'PROEB' e no 'Pavilhão Galego' tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela 

movimentação de gente era "trimaneira''.

 


 

Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, 

primeiro dia e OKTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP.

 


 

Que sensação legal curti a noite inteira 'doidona', beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o 

CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os 'meganha', 


porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os 

otários' não percebiam.

 


 

Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros.. Deram-me umas injeções de glicose 

para melhorar. Quando fui ao apartamento quase 'vomitei as tripas', 


mas o meu grito de liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor 

de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré-menstrual.

 



No sábado conhecemos uma galera de S. Paulo, que alugaram um ap' no 

mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo 


apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no sábado, a festa 

não estava legal, mas lá pelas 5:30 h da manhã fomos ao 'ap' dos 

garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui

apresentada ao famoso baseado 'Cigarro de Maconha', que me ofereceram.

 


 

No começo resisti, mas chamaram a gente de 'Catarina careta', mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação 

esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora 


experimentei novamente.

 

O garoto mais velho da turma o 'Marcos', fazia carreirinho e cheirava 

um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me,mas não tive 


coragem naquele dia.

Retornamos a 'Floripa' mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu 

sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito 


para eu novamente deparar-me com meu assassino 'DRUGS'.


Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a 

me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma 


dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer 

parte do meu cotidiano.

 


 

Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um 

monte de porcaria.

 


 

Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e 

sim, o sangue que cada um cedia para diluir o pó.

 


 

No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a 

'branca' a R$ 10,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir 


somente a R$ 20,00 a boa, e eu precisava no minimo 5 doses diárias.

 


 

Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus 'novos amigos'.

 

Às vezes a gente conseguia o 'extasy', dançávamos nos 'Points' a noite 

inteira e depois... farra!

 


 

O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a 

minha vida...

 


 

Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas... Aos  poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana 

fazia programas com uns velhos que pagavam bem.

 

Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir 

dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui 


internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação.

Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar 

reverter o quadro.

Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me 

picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.

Em dezembro de 2007 a minha sentença de morte foi decretada; descobri 

que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através


de relações sexuais muitas vezes sem camisinha.

 


 

Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha.

 


 

Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia 

ridículo.

 


 

Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.

 


 

Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24 kg, horrível, não quero receber visitas 

porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do 


fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca...

 

Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é 

tarde demais pra mim.

 


 

OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava de Patrícia, veio a 

comunicar que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde depois que 


escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência 

da AIDS.

 


 

Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.

 


 

POR FAVOR AMIGOS, PEÇO-LHES ENCARECIDAMENTE QUE ENVIEM ESSA CARTA A TODOS...SE ELA CHEGOU A SUA MÃO NÃO É POR 

ACASO! SIGNIFICA QUE VOCÊ FOI 


ESCOLHIDO PARA AJUDAR ALGUÉM!!!

 


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